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Católica Apostólica Romana, salva por amor e filha do amor.

domingo, 7 de junho de 2015

Viver é bem complicado né?

Mais ainda é quando uma pessoa abre a boca pra dizer que não joga as suas frustrações em cima dos outros, em cima de mim. Mas é uma bela de uma hipocrisia. Eu não fui a culpada dessa situação, não! Então não venha me dizer que você não joga as coisas pra mim, não venha me dizer que certas coisas estão acontecendo porque eu não decidi agir.

Como se não bastasse toda a situação do lado dele, ela agora vem também. É muito triste descobrir que uma pessoa que você preza tanto é altamente egoísta, acha que tudo só acontece com ela, acha que ela é a única a sofrer... engraçado que ela não aguenta ver ninguém me defendendo, que procura instantaneamente QUALQUER motivo, qualquer situação pra me acusar, pra fazer com que as outras pessoas também passem a me acusar, fazendo com que ela permaneça no trono, com que tudo volte a "normalidade" da cabeça insana dela.

Um fato interessante é que ela adora falar mal de mim na frente da irmã, que a defende loucamente; ou seja, mais um pra me acusar, pra vir falar merda pra mim.

Ela não aguenta que discordem um pouquinho dela! Não aguenta ser contrariada, sabe?

É horrível crescer, e perceber o quão defeituosas são as pessoas; que muitas vezes, os defeitos e a decepção falam mais do que o amor... você olha para a pessoa, e só consegue ver a intolerância, os defeitos. porque é só isso que essa pessoa consegue passar pra você. Só consegue jogar pra você todas as frustrações que se passam na cabeça dela. Eu faço isso? Poxa, pelo contrário, sempre guardo pra mim, e vou me destruindo, me acabando emocionalmente aos pouquinhos.

Meu Deus, por favor, me perdoe, mas nos meus lapsos, nos meus extremos momentos de pecado e de raiva, às vezes eu penso que ela fez por onde estar passando por tudo isso. Estar passando por esse descaso todo, por ter destruído (da pior forma possível) uma casa, e agora nada disso ter valido a pena (sim, porque passar uma semana "bem" e um mês deprimida, dizer a todo instante que vai encerrar, e no momento seguinte voltar tudo ao normal... vale a pena?). Não a estou julgando, porque isso não cabe a mim, mas cada um sabe dos seus atos, não é verdade? Mas se ela merece, porque fazer com que eu também passe por isso???? Não é o meu papel, não é a minha função, eu ainda não sou mãe!


Fora a outra parte né, o lado paterno, no qual eu só recebo patadas e agressividade. Quanto mais eu tento honrá-lo, respeitá-lo, modificar esse tipo de relação que já durou por tempo demais, pior as coisas ficam. Confesso que ainda não sei lidar com ele, não sei mesmo; a minha meta é aprender até os meus últimos dias.

Por que ele tem que ser tão difícil? Por que tem que ser tão fechado assim? Por que me impedir o tempo todo de entrar no coração dele, por que ficar sempre me punindo, me afastando mais e mais... enquanto que dela ele só recebe patadas e grosseria, e ele quase lambe o chão que ela passa? Por que não reparar que eu estou bem aqui, só esperando uma chance?

Nossa, eu preciso - muito - de um psicólogo.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Título

Mudar. 5 letras e um problema do tamanho do mundo.
Por quem? Pra quem? Por que? COMO??? Por onde começar?
Há quem ache a autoanálise algo super fácil. Beleza, pode até ser. Mas a partir do momento em que você enxerga seus defeitos (um momento sublime e ao mesmo tempo vergonhoso), mudá-los se torna uma tarefa bastante cansativa. O defeito pode ir de uma bobagemzinha (você ser teimoso) até algo bem mais difícil (a descoberta decepcionante do seu egoísmo).
Uma coisa: este texto não apresenta solução. Isto são apenas constatações e indagações de quem não consegue ir pra frente ou pra trás (não conseguir ir pra frente já é quase ir pra trás né? )
Então, continuando... como é que a gente faz pra se livrar de um defeito que está tão enraizado e marcado no nosso mais íntimo? Que caminho seguir? A quem recorrer? É muito fácil dizer que só depende da nossa vontade, que se nós quisermos, vamos conseguir superar tal defeito e etc... Mas será? Será que sozinho dá certo mesmo? Será que a gente não precisava de alguém do nosso lado, insistindo, conversando?
Mas e quando você tem tudo isso e não muda, e não consegue sair do lugar, tá faltando o que? O alguém desistir de vez? NÃO!
PUTA QUE PARIU!!!

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

What about love?

(Antes das Seis)
Sempre quis escrever sobre o amor. Escrever algo como Martha Medeiros, ou o nosso anônimo Caio Fernando Abreu (rs), que pudesse fazer com que as pessoas tivessem vontade de experimentar desse sentimento. Tipo quando você faz um bolo, e o cheiro começa a sair da cozinha e invadir a sala, os quartos, a casa toda. E você não vê a hora de ele ficar pronto, e de experimentar aquela sensação de cortar uma fatia e levá-lo a boca e ter orgasmos múltiplos com simples moléculas de carboidratos.
Só que sempre (é, sempre mesmo. Porque fico querendo esquecer pra poder escrever, mas lembro de novo) me frustro com a conclusão de que sobre o amor você não pode escrever. Que nem o bolo. Alguém já conseguiu descrever o cheiro de um bolo saindo do forno? Pois é.
Mas acho que basicamente é quando você deixa de fazer planos por você. É, aquela viagem pra Londres, bem hipster, na esperança de fazer inúmeras amizades, experimentar sensações diferentes, fazer coisa errada, e talvez, quem sabe, conhecer alguém... para de fazer sentido se você pensar em ir só. Você sabe que lá vai ter um passarinho, um papel de bombom no chão que vai te lembrar tal pessoa.
E aquela balela de amor maduro? "Não, estamos apenas vivendo o momento, o hoje. Nos gostamos, o sexo é ótimo, mas se amanhã um de nós encontrar outra pessoa, tudo bem. Sem aquele drama de namorinho adolescente, já passamos por muita coisa, tem o colégio dos filhos pra pagar, não podemos nos dar ao luxo de ficar triste por outra pessoa." MENTIRA! Amor que é amor surpreende, tira o fôlego, te faz acordar sorrindo em plena segunda-feira às 5h30, te faz buscar o seu melhor, te faz contar os dias (quem sabe as horas) pra chegar o dia do encontro, faz você voltar a ser criança. Muda teus hábitos, te faz pensar na vida e te deixa desesperado quando você não consegue encaixar a pessoa nessa. Maturidade e amor são palavras que dificilmente se combinam (a não ser quando o amor é pela Bolsa de Valores).
Não sei se cheguei aos pés de Caio, ou de Martha, mas com certeza eu digo que já senti, e quero continuar sentindo, o gosto desse bolo.

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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

                                                "O amor cobra e a gente nem se dá conta." Antônio

Me disseram que durante a TPM é bom escrever.
Primeiramente queria dizer que o amor não é o mocinho que pintam nas novelas e nos filmes; um sentimento altruísta, que só nos faz bem. Haha. Pena de quem pensa assim.
O que tem de bom num sentimento que quer tudo pra si, que ignora a existência de uma VIDA além dele? Há algo bom, bonito, em você querer aquela pessoa grudada em você 24h por dia, ou te mandando mensagens o tempo todo, simplesmente porque você a ama? Esse argumento é mesmo válido?
Inclusive, o amor também te confunde. Porque, mesmo que você pudesse ter a pessoa 24h com você, grudada e etc., não iria gostar. Reflita comigo; você diria: "estou me sentindo sufocado". Isso aí, camarada, o amor (além de tudo) sufoca. Alguém ainda lembra do mocinho do início do texto?
O pior de tudo, é que ele nos domina. Você não consegue (e talvez nunca consiga) viver sem o amor. Porque, por pior que ele seja, nos prende. Os motivos que nos fazem o criticar são os mesmos que nos fazem querer senti-lo. O amor é a única prisão que você pede pra estar e não quer sair.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

1st

Esse primeiro post é só pra dizer que eu mudei.

Mudei de user, mudei de cabeça. Acho que eu recebi o empurrão que faltava pra me transformar; recebi o toque pra conseguir evoluir, ou pelo menos entrar no caminho da evolução.

A partir de então, os posts não terão nada a ver com os antigos posts do antigo blog. Aquela era a antiga Natália, com outra mente, outras ideias; essa é nova como o blog: quer o melhor pra si, quer ser melhor pra fazer o melhor pros outros.

Obrigada (isso vale pra você, e pra Deus.)