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Católica Apostólica Romana, salva por amor e filha do amor.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

What about love?

(Antes das Seis)
Sempre quis escrever sobre o amor. Escrever algo como Martha Medeiros, ou o nosso anônimo Caio Fernando Abreu (rs), que pudesse fazer com que as pessoas tivessem vontade de experimentar desse sentimento. Tipo quando você faz um bolo, e o cheiro começa a sair da cozinha e invadir a sala, os quartos, a casa toda. E você não vê a hora de ele ficar pronto, e de experimentar aquela sensação de cortar uma fatia e levá-lo a boca e ter orgasmos múltiplos com simples moléculas de carboidratos.
Só que sempre (é, sempre mesmo. Porque fico querendo esquecer pra poder escrever, mas lembro de novo) me frustro com a conclusão de que sobre o amor você não pode escrever. Que nem o bolo. Alguém já conseguiu descrever o cheiro de um bolo saindo do forno? Pois é.
Mas acho que basicamente é quando você deixa de fazer planos por você. É, aquela viagem pra Londres, bem hipster, na esperança de fazer inúmeras amizades, experimentar sensações diferentes, fazer coisa errada, e talvez, quem sabe, conhecer alguém... para de fazer sentido se você pensar em ir só. Você sabe que lá vai ter um passarinho, um papel de bombom no chão que vai te lembrar tal pessoa.
E aquela balela de amor maduro? "Não, estamos apenas vivendo o momento, o hoje. Nos gostamos, o sexo é ótimo, mas se amanhã um de nós encontrar outra pessoa, tudo bem. Sem aquele drama de namorinho adolescente, já passamos por muita coisa, tem o colégio dos filhos pra pagar, não podemos nos dar ao luxo de ficar triste por outra pessoa." MENTIRA! Amor que é amor surpreende, tira o fôlego, te faz acordar sorrindo em plena segunda-feira às 5h30, te faz buscar o seu melhor, te faz contar os dias (quem sabe as horas) pra chegar o dia do encontro, faz você voltar a ser criança. Muda teus hábitos, te faz pensar na vida e te deixa desesperado quando você não consegue encaixar a pessoa nessa. Maturidade e amor são palavras que dificilmente se combinam (a não ser quando o amor é pela Bolsa de Valores).
Não sei se cheguei aos pés de Caio, ou de Martha, mas com certeza eu digo que já senti, e quero continuar sentindo, o gosto desse bolo.

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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

                                                "O amor cobra e a gente nem se dá conta." Antônio

Me disseram que durante a TPM é bom escrever.
Primeiramente queria dizer que o amor não é o mocinho que pintam nas novelas e nos filmes; um sentimento altruísta, que só nos faz bem. Haha. Pena de quem pensa assim.
O que tem de bom num sentimento que quer tudo pra si, que ignora a existência de uma VIDA além dele? Há algo bom, bonito, em você querer aquela pessoa grudada em você 24h por dia, ou te mandando mensagens o tempo todo, simplesmente porque você a ama? Esse argumento é mesmo válido?
Inclusive, o amor também te confunde. Porque, mesmo que você pudesse ter a pessoa 24h com você, grudada e etc., não iria gostar. Reflita comigo; você diria: "estou me sentindo sufocado". Isso aí, camarada, o amor (além de tudo) sufoca. Alguém ainda lembra do mocinho do início do texto?
O pior de tudo, é que ele nos domina. Você não consegue (e talvez nunca consiga) viver sem o amor. Porque, por pior que ele seja, nos prende. Os motivos que nos fazem o criticar são os mesmos que nos fazem querer senti-lo. O amor é a única prisão que você pede pra estar e não quer sair.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

1st

Esse primeiro post é só pra dizer que eu mudei.

Mudei de user, mudei de cabeça. Acho que eu recebi o empurrão que faltava pra me transformar; recebi o toque pra conseguir evoluir, ou pelo menos entrar no caminho da evolução.

A partir de então, os posts não terão nada a ver com os antigos posts do antigo blog. Aquela era a antiga Natália, com outra mente, outras ideias; essa é nova como o blog: quer o melhor pra si, quer ser melhor pra fazer o melhor pros outros.

Obrigada (isso vale pra você, e pra Deus.)